terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

 
Impossível passar batido pelo brilhante raciocínio de Fernando Gabeira em seu artigo 300 picaretas e uma pá de cal, publicado no Estadão na última sexta-feira. O ex-deputado verde resgata a música Luiz Inácio (300 Picaretas), dos Paralamas do Sucesso, para fazer uma análise do poder legislativo brasileiro. Li com atenção a dura crítica de Gabeira e não posso deixar de concordar com cada palavra. O artigo, que republicamos a seguir, é uma importante leitura para qualquer um que tenha interesse na atual situação política brasileira, à exceção dos bois de Renan e do bode Galeguinho.
Luis Penna – Presidente Nacional do Partido Verde


300 picaretas e uma pá de cal

“Num dos meus primeiro mandatos de deputado federal defendi na tribuna da Câmara os Paralamas do Sucesso, acusados de caluniar o Congresso Nacional com a música Luís Inácio (300 picaretas). Os primeiros versos diziam: “Luís Inácio falou, Luís Inácio avisou/ são trezentos picaretas com anel de doutor”.
Defendi-os em nome da liberdade de expressão. Não concordava inteiramente com Lula. Talvez fossem 312 ou 417. Reconheço que 300 é um número redondo, mais fácil de inserir nos versos de uma canção popular. Além do mais, nem todos têm anel de doutor. Mas isso são detalhes. O mais importante é registrar que estávamos na véspera da chegada do PT ao governo federal, início da era do “nunca antes neste país”. E aonde chegamos, agora, uma década depois?
Renan Calheiros deve assumir a presidência do Senado, Henrique Eduardo Alves, a da Câmara e o deputado Eduardo Cunha, a liderança do PMDB. Caso se concretizem, esses eventos representam um marco na História do Congresso. Significa que, para muitas pessoas informadas, o Congresso deixa de existir. É o fim da picada…
Conheço os passos dessa estrada porque transitei nela 16 anos. O mensalão significa o ato inaugural, a escolha do tipo e da natureza de alianças políticas do novo governo. O mensalão significa a compra de votos dos partidos, uma forma de reduzir o Congresso a um balcão de negócios. Em seguida vieram as medidas provisórias (MPs). Governar com elas é roubar do Congresso tempo e energia para seus projetos. A liberação das emendas parlamentares era a principal compensação pelo espaço perdido.
Mas deputados e senadores não cedem o espaço porque são bonzinhos ou temem o governo. As MPs são uma forma simplificada de o governo realizar seu objetivo. Os parlamentares tomaram carona nesse veículo autoritário. E inserem as propostas mais estapafúrdias no texto das MPs. Com isso querem aprovar suas ideias sem o caminho democrático que passa por debates em comissão, audiências públicas, etc.
Na Câmara essas inserções oportunistas são chamadas de jabuti. O nome vem da frase “jabuti não sobe em árvore, alguém o coloca lá”. O nome jabuti pressupõe que há interesses econômicos diretos por trás de cada uma dessas emendas.
A perda de espaço para o governo não é o problema, desde que todos os negócios continuem fluindo, das MPs às emendas ao Orçamento. O espaço não interessa, o que interessa é o dinheiro. Espaço por espaço, o Congresso já abriu uma grande avenida para o Supremo Tribunal Federal julgar casos polêmicos, como aborto e união gay.
Os negócios, como sempre, são o centro de tudo. Negócios, trambiques, maracutaias e, como diziam Os Paralamas em 2003, “é lobby, é conchavo, é propina e jeton”. Uma década depois, vendo o Congresso idêntico à sua caricatura, pergunto quando é que nos vamos dar conta dessa perda, desse membro amputado de nossa anatomia democrática.
A saída da minoria – chamada, com uma ponta de razão, de Exército Brancaleone – foi pressionar por dentro e estabelecer uma tensão entre ela e a opinião pública. Na definição do voto aberto para cassar deputados, vencemos o primeiro turno porque a imprensa e eleitores estavam de olho. Vitória esmagadora, contra apenas três abstenções. Agora até esse caminho está bloqueado. Todos os dispositivos internos foram reforçados e passaram a impedir tais votações. Com a cumplicidade do PT, os piores elementos foram ascendendo aos postos estratégicos e agora o esquema chega ao auge, com a escolha de Calheiros e Alves.
De um lado, interessa-me avaliar como será o futuro do País sem um Congresso que possa realmente ser chamado por esse nome. De outro lado, um olho na saída. Não sei se repetiria hoje a campanha contra Renan, os cartazes com chapéu de cangaceiro e a frase: “Se entrega, Corisco”. Nem se gostaria de ver de novo aqueles bois se deslocando pelos campos alagoanos para as terras de Renan, para comprovar que era dono de muitas cabeças de gado. O ideal, hoje, seria poupar os bois dessa nova viagem inútil. Passar o vídeo, criar uma animação, substituir toneladas de carne de boi por milhões de pixels.
Henrique Alves destinou dinheiro a uma empresa fantasma de um assessor dele. No lugar deserto onde a empresa funcionava havia apenas um bode, chamado Galeguinho. O bode foi dispensado depois de sua estreia. Os bois mereciam o mesmo. “Parabéns, coronéis, vocês venceram”, diz a letra de Luís Inácio. Deixaram-nos monitorando bois de helicóptero e pedindo ao bode que nos levasse ao gerente da empresa.
Luiz Inácio falou, Luiz Inácio avisou. Mas foi o primeiro a passar para o lado deles e a contribuir com algumas novas espécies para a fauna já diversa que encontramos em 2003.
A vitória dos cavaleiros do apocalipse recoloca a urgência de salvar o Congresso dele mesmo. A maneira de potencializar o trabalho da minúscula oposição é a maior transparência possível e uma ajuda da opinião pública. A partir dessa vitória, Calheiros, Alves e seus eleitores no Parlamento dizem apenas à sociedade: somos assim, e daí? Depois do descanso merecido, o bode que é o porteiro da empresa favorecida por Alves deveria ser colocado na porta do Congresso.
É impensável que 300, 312 ou 417 – não importa o número exato – picaretas enfrentem o Brasil sem uma represália dura. O espírito do “eles lá, nós aqui”, de distância enojada, no fundo, é bom para eles, que querem total autonomia para seus negócios. Será preciso mostrar que toda essa farsa é patrocinada pelo dinheiro público. E que sua performance será amplamente divulgada agora e no período eleitoral. O instinto de sobrevivência da instituição não existe. Mas o do político é muito grande. É preciso que ele sinta o desgaste pessoal produzido por suas escolhas.
Muitas pessoas vão trabalhar nisso, cada uma no seu posto, às vezes em manifestações. A eleição direta para presidente foi uma conquista. A perda do Congresso para o ramo dos secos e molhados é uma dolorosa ferida em nossa jovem democracia.
Nós demos um boi para não entrar nessa luta. Daremos um bode para não sair dela.
Fonte : Artigo publicado no Jornal O Estado de São Paulo, em 01/02/2013
 

domingo, 3 de fevereiro de 2013







FIM DE UMA ERA!



Esta semana chega ao fim uma ERA importante da minha vida onde encerra-se um ciclo de vida dos meus Gols com a venda do mais importantes deles!
Era ano de 2007 quando havia decidido dar um UP GRADE no meu gol GIII, (que ja tinha sucedido o meu gol bola, GII), e trocar por um carro quase zero, o Gol GIV power ano 2006 flex.
Naquela epoca um carro flex era tudo de bom, sendo que o Alcool era muito barato ,  compensava demais abastecer  ,   mas com as grandes ocilacoes do valor da gasolina  , do dia pra noite valia colocar a propria!
Alem deste beneficio, e de tudo que acompanha um carro 1.6, o flecha negra era diferenciado, com uma autonomia de dar inveja,  onde fazia 13 km  na cidade com 1 litro de gasolina e 18 km na BR com a mesma quantidade de combustivel, sendo um carro rapido e economico.
Logo virou uma relacao de amizade intima comigo e com muitos amigos, que na hora de decidir com que carro viajar, o flexa negra sempre era o preferido, ainda mais se houvese o” rachide na gaso”!
Por esse motivo, o GIV foi testemunha , protagonista, cumplice, parceiro de muitas historias nesses ultimos 5 anos .
Durante esses longos anos , tem muitas coisas que ele guardou pra ele , que so ele viu e que nem pra mim ele revelou. So ele sabe por onde andou quando emprestava o carro pra um amigo ir comprar bebida e cigarro e que demorava horas pra voltar. So ele sabe o que aconteceu quando alguem pedia pra ir no carro discutir relacao por telefone ou pessoalmente, so ele sabe com quem fulano ou ciclana esteve quando me pedia emprestado o carro pra resolver um problema amoroso .
Comigo, ele foi guerreiro, agora no final ja chamava ele de carro do MAD MAX!! Ganhou esse apelido pois ja nao tomava os banhos regulares, nao importava com as irregularidades dos caminhos, e ja possuia algumas marcas na lataria e bancos em virtude de seu anos de uso. Mas ele vai deixar saudades pois foi meu companheiro em baladas, em namoro, em aventuras, em cachacadas, em viagens e principalmente em 2 campanhas eleitoral.
Em especial a campanha eleitoral de 2010 para governo do estado de Santa Catarina, onde eu e ele em compania de meu pai, Rogerio Novaes entre outros companheiros de Partido Verde rodamos mais de 22 mil kilometros.
Muitas foram as historias vividas e que jamais serao esquecidas por mim e por este companheiro mecanico que nao fala ( gracas a Deus)  e que a partir de ontem ele comeca a escrever novas historias com seu novo dono.

quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

segunda-feira, 17 de dezembro de 2012



CORINTHIANS - MAIS DO QUE ONTEM E MENOS QUE AMANHA!!





terça-feira, 11 de dezembro de 2012





A Epidemia

História e Origem

A locospirose é uma doença infecciosa causada pelo vírus Locus Bandus, que se instala no sistema nervoso central e provoca euforia, rouquidão, vermelhidão, taquicardia, espasmos musculares, deficiência cardiorrespiratória e, em casos extremos, demência. Pode atingir crianças, adultos e idosos de todas as classes sociais, desde que tenham contato visual ou físico com o vírus.
Identificado no Brasil em 1910 por um grupo de operários do bairro Bom Retiro, da capital paulista, que supostamente adquiriram a doença após contato visual com um grupo de ingleses que visitavam a cidade, a locospirose nunca mais foi contida, alastrando-se gradativamente por todo o país.
Em 1914 a epidemia transforma-se numa pandemia que assola toda a cidade, atingindo um número assustador de novos infectados. Dois anos depois já se alastra por todo o país. Controlar a doença torna-se impraticável.
Entre 1951 e 1960 o vírus atinge seu ápice. Prolifera-se de uma maneira nunca vista na história. Indícios de pessoas infectadas fora das fronteiras nacionais começam a se revelar. Mas, de alguma maneira não identificada, o vírus estabiliza-se durante os 14 anos seguintes, mantendo-se estável. Um ponto de esperança para a comunidade médica.
Mas, em meados de 1977, uma mutação deixa o vírus ainda mais resistente. E de lá para cá perde-se completamente o controle. O país entra em estado de alerta.

Situação atual

De acordo com um recente estudo epidemiológico, o número de infectados é de, aproximadamente, 30 milhões de pessoas. Ou seja, uma pandemia geral. E o foco da doença é a região sudeste do Brasil. Porém já há indícios de que a epidemia esteja cruzando as fronteiras europeia e asiática.

Prevenção

As três principais vias de transmissão da locospirose são: contato visual, exposição a fluidos ou tecidos corporais infectados e da mãe para o feto ou a criança durante o período perinatal. É possível encontrar o vírus na saliva, lágrimas e suor dos indivíduos infectados.

Contato com fluidos corporais infectados

Fora do organismo, a locospirose pode sobreviver por algumas horas e consegue perfurar a pele de uma pessoa. A transmissão do vírus ocorre com maior frequência por meio de sangue e contato visual.
Pega-se locospirose convivendo socialmente com um locopositivo. Apertar a mão, abraçar ou compartilhar o uso de utensílios domésticos traz grande risco de contágio.

Transmissão da mãe para a criança

Os casos de transferência da doença da mãe para o bebê é de 99,9%. Isso, devido à grande influência do pai (biológico ou não) na formação física e psicológica do bebê, antes, durante e após o parto.

Tratamento

Não existe atualmente nenhuma vacina disponível para a locospirose ou cura para o vírus Locus Bandus. Os únicos métodos conhecidos de prevenção baseiam-se em evitar a qualquer preço a exposição ao dito-cujo.


conheca mais sobre a Epidemia no site oficial: http://www.corinthians.com.br/locospirose/map/

sexta-feira, 7 de dezembro de 2012


A IMPORTÂNCIA DA ARVORE !

Sempre que eu vejo espalhado pelas redes sociais uma quantidade enorme de pessoas reclamando do calor me vem a cabeça a imagem da importância das arvores!
Muitos parecem não saber o quanto e importante termos uma cidade arborizada, que nos de sombra, que  produza nosso oxigênio  retenha o CO2, sobre tudo mantendo a umidade do ar e as chuvas regulares.
 E quando falamos em um plano de arborização pra Joinville ou qualquer outra cidade, logo vem chamando a gente de eco-chato e não dando a importância devida ao planejamento da arborização em nossa cidade!
Espero um dia ver as pessoas se conscientizarem do papel fundamental que as arvores tem pra vida humana, e nunca mais ouvir certas coisas , como " cortar as figueiras da beira rio" ou " melhor cortar essa arvore porque ta sujando demais minha calçada" .
Caso queiram saber um pouco mais sobre a importância das arvores e só acessar os links abaixo:

http://questaodeconsciencia.blogspot.com.br/2009/08/importancia-das-arvores.html

http://arvoresvivas.wordpress.com/arvores/

http://www.culturaambientalnasescolas.com.br/noticia/meio-ambiente/importancia-da-arvore

http://envolverde.com.br/ambiente/biblioteca-ambiente/a-importancia-das-arvores-para-a-vida/

Espero que a consciência ambiental tome conta da cidade nessa e nas futuras gerações !